Políticos, eleitores, sindicatos e simpatizantes da esquerda foram às ruas neste último sábado (29) para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A pauta, que vem sendo debatida desde que o mandatário assumiu a cadeira presidencial, ganhou ainda mais fôlego no ano passado, quando os primeiros casos de coronavírus foram registrados no país.
Após tecer críticas a milhões de brasileiros que foram às ruas protestar contra o fechamento de comércio e industrias, a esquerda tem se aproveitado da fragilidade econômica, sanitária e social que o país atravessa.
A política do tranca-tranca — Impulsionada e estabelecida por governadores e prefeitos que endureceram medidas de restrições na pandemia sob a justificativa de combater o surto da Covid-19 — se tornou o palco ideal da oposição para derrubar o atual governo brasileiro.
Na tentativa de atingir a opinião pública e de pressionar parlamentares da Câmara e do Senado, a esquerda busca emplacar uma forte agenda política pelo país.
No próximo dia 19 de junho, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, grupos de esquerda confirmaram a realização de novos protestos.
A definição de voltar às ruas neste mês de junho ocorreu nesta quarta-feira (2). Movimentos sociais, estudantis e sindicais, além de partidos de esquerda vão erguer novamente a bandeira pelo impeachment de Bolsonaro.