A fala do jornalista Rodrigo Constantino voltou a ser pauta nas redes sociais após a rádio Jovem Pan e a RecordTV anunciarem o desligamento dele do quadro de funcionários.
Na ocasião, Constantino comentou sobre o caso Mariana Ferrer.
Ele defendeu que “dá boa educação para que isso não aconteça” com sua filha.
“Mas se ela chegar em casa e disser: ‘Fui estuprada’. [Vou pedir para ela ] Me dar as circunstâncias”, declarou.
“Fui em uma festinha, eu e três amigas, tinham 18 homens, bebemos muito e eu estava ficando com dois caras, e eu acabei dormindo lá e eu fui abusada. Ela vai ficar de castigo feio e eu não vou denunciar um cara desses pra polícia, eu vou dar esporro na minha filha”, disse.
Constantino ainda argumentou que “existe mulher decente ou piranha”.
“Não pode falar essas coisas mais hoje em dia. Homem que faz uma coisa dessas não é decente, mas não existe também a ideia de mulher indecente?”, questionou.
“As feministas querem que não. Porque feminista é tudo recalcada, ressentida e, normalmente, mocreia, vadia, odeia homem, odeia união estável, casamento”, acrescentou.
Forte apoio nas redes sociais
Na tarde desta quinta-feira (5), a hashtag ‘Mulheres Com Constantino‘ ocupou o topo dos assuntos mais comentados do Twitter.
Enquanto para uns o comentário foi descabido, outros defenderam o livre direito do jornalista se expressar.
“Faço questão de adotar essa tag. Feminista que distorce fatos por conveniência não me representa”, disse uma usuária.
Já outra, apontou seletividade nos posicionamentos de algumas personalidades.
“Vera Magalhães, Noblat e outros blogueiros zombaram da violência que a Ministra Damares sofreu quando criança. Erika Kokay fez a Ministra chorar pelo mesmo motivo. Hoje atiram pedras, por muito menos”, escreveu.
A professora Paula Marisa também comentou sobre o assunto.
“A patota do selo azul, como diz Constantino, está praticando a censura que eles tanto acusam os outros de fazer”, escreveu.