O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que prestou depoimento no último sábado (2) na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, citou nomes de ministros do atual governo para reforçar suas acusações contra o presidente Jair Bolsonaro.
Segundo ele, o chefe do executivo ameaçou demiti-lo em reunião gravada no dia 22 de abril – dois dias antes de o ex-juiz anunciar sua saída do cargo.
O motivo da ameaça seria a resistência do ex-juiz em manter Maurício Valeixo na chefia da Polícia Federal.
Ainda em depoimento, ele desmentiu a nota que saiu em vários veículos de comunicação, a exemplo do Brasil 247, revista Época e Metro1, que dizia que ele gravou o presidente por mais de um ano.
Perante a Polícia Federal, disse que isso é ‘absolutamente mentira’ e que jamais gravou diálogos com o presidente.