O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), divulgou o primeiro balanço de leilões realizados entre janeiro e março deste ano. Foram R$ 3,6 milhões arrecadados da venda de 530 ativos, entre carros, caminhões, sucatas e outros bens de traficantes.
Do montante arrecadado, 20% a 40% é destinado para as forças policiais que apreenderam os bens. O recurso pode ser utilizado para compra de equipamentos e para apoio estrutural da polícia. O percentual restante é destinado ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad) para investimentos em políticas de prevenção e de combate às drogas em todo o país.
Doze estados sediaram os leilões no primeiro trimestre: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Tocantins, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso. De acordo com a Senad, a previsão é que até o final do ano sejam realizados 100 leilões em todo o país, contemplando, inclusive, a venda de imóveis oriundos de crime de tráfico de drogas, de lavagem de dinheiro e de corrupção.
Enquanto estiver vigente as orientações das autoridades de saúde, destinadas a evitar a transmissão do novo Coronavírus (Covid-19), os leilões serão realizados exclusivamente na modalidade eletrônica. O calendário com as datas é publicado, periodicamente, no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
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Com informações, Ministério da Justiça e Segurança Pública.