O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, foi eleito nesta quinta-feira (7), por 6 votos a 1, para a presidência do Tribunal Superior Eleitoral. A eleição de Fux ocorreu por meio de uma votação secreta em uma urna eletrônica. Luiz Fux, que substituirá o atual presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, em fevereiro de 2018, disse que vivia um momento de emoção e ressaltou o fato de ser um juiz de carreira.
“Eu tenho a espinhosa missão de substituir duas excepcionais gestões, a do ministro Toffoli e a de vossa excelência [Gilmar Mendes] e creio em Deus que estarei à altura do exercício dessa missão”, declarou.
O ministro Fux ficará na presidência do TSE por 6 meses, até agosto de 2018, mês em que se encerra o mandato dele na Corte. A substituta de Luiz Fux será a ministra Rosa Weber.
Combate à Fake News
Em entrevista coletiva concedida após ser eleito presidente do TSE, o ministro Fux foi questionado sobre a possibilidade das chamadas “fake news” (notícias falsas) influenciarem as eleições de 2018. Fux respondeu que haverá “obstrução” àquelas que possam efetivamente interferir no resultado de uma eleição e ressalvou que “a liberdade de expressão estará protegida”.
“Não quero antecipar ainda o que vou fazer, mas acho que tem de haver um mecanismo de obstrução a ‘fake news’ para que elas não sejam capazes de influir no resultado da eleição”, disse o ministro do STF.
Comentário do Davy:
Espero que o ministro Fux tenha um posicionamento diferente do Gilmar Mendes e aprove a verba necessária para o cumprimento do voto impresso nas eleições de 2018. Será muito difícil, talvez impossível, mudar o cenário político atual no Brasil, sem a impressão e o direito de confirmação imediata do voto.