Em meio ao monitoramento de setores ligados à esquerda, a cantora Claudia Leitte manteve a sua postura e voltou a mencionar “Yeshua” durante sua apresentação na festa da Virada 2025, realizada em Recife.
A performance marca mais um embate na polêmica envolvendo a interpretação da letra da música Caranguejo, originalmente lançada em 2004 pela banda Babado Novo, da qual Claudia era vocalista.
O gesto da artista, que substituiu a frase “saudando a rainha Iemanjá” por “só louvo o meu Rei Yeshua”, tem ataques coordenados desde sua performance em Salvador no início do mês. A atuação, inclusive, levou o Ministério Público da Bahia (MP-BA) a instaurar um inquérito para apurar suposto “racismo religioso”, após denúncias de ativistas e entidades ligadas às religiões de matriz africana.
Apesar das críticas e da investigação em curso, Claudia Leitte não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas tem demonstrado que não cederá às pressões.
Especialistas ouvidos pelo Conexão Política alegam que a alteração na letra configura um ato protegido pela liberdade de crença garantida pela Constituição Federal, não caracterizando racismo religioso por si só.