Neste domingo (29), Leopoldo Luque, médico pessoal de Diego Armando Maradona, foi denunciado pelas investigações da morte do maior ídolo do futebol argentino. A denúncia ocorre após os depoimentos das filhas do ex-estrela do Napoli e do Boca Juniors.
A operação policial fez buscas tanto na casa quanto na clínica de Luque.
O jornal argentino La Nación informou que o magistrado do Tribunal de Fianças nº 2 da cidade de San Isidro, Orlando Abel Díaz, a pedido do Ministério Público e após as declarações de três filhas de Maradona, ordenou a busca na casa particular e na clínica Leopoldo Luque.
O objetivo é investigar as circunstâncias da morte de Diego Armando Maradona, que faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa no Tigre.
Filhas de Maradona pedem revisão do caso
As filhas de Dalma, Gianinna e Jana pediram para revisar os medicamentos que Luque e sua equipe prescreveram nos últimos meses de tratamento nas clínicas Ipensa de La Plata e na Clínica Olivos.
A equipe de socorro das ambulâncias que atenderam o lendário argentino em sua residência não puderam reanimá-lo.
Se os exames relacionarem o médico, encarregado de cuidar do ex-jogador de futebol após a alta do hospital onde foi operado de um coágulo no cérebro, com o fato, ele será acusado de “homicídio culposo” e “negligência médica”.
Quando policiais chegaram ao local, Leopoldo Luque, o neurocirurgião de 39 anos, ficou surpreso, garantindo que essa situação não era esperada, disse um informante ao jornal Clarín.
A pedido da procuradora Laura Capra, a polícia fez buscas na casa do Dr. Luque, localizada em uma área nobre da periferia sul de Buenos Aires e na clínica, que fica na Avenida del Libertador em Belgrano.
Maradona foi internado com urgência há três semanas em uma clínica na cidade de La Plata com sinais de anemia e desidratação. Lá, um coágulo de sangue entre o cérebro e o crânio foi encontrado durante um exame, do qual ele foi operado sem complicações. Depois disso, ele deixou o hospital para continuar sua recuperação em casa.