Imagem: A. Machado/Reuters
A candidata à Presidência da República pelo Rede, Marina Silva, que disse que quando criança não sofreu violência sexual devido à ela e suas irmãs terem uma espingarda, defendeu novamente o desarmamento nesta terça-feira (28) na sabatina promovida pelo jornal Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
A candidata declarou, na sabatina:
“Não se vai resolver o problema da violência distribuindo armas para a população. Aqueles discursos que parecem os mais arrojados, aqueles discursos que parecem os mais fortes, entre aspas, são os mais frágeis”
O armamento é uma dos principais temas de campanha de Jair Bolsonaro, candidato pelo PSL, que Marina tenta contrapor. Para a candidata do Rede, não podemos transferir o dever do Estado de proteger a população. “O Estado tem o monopólio da força e não se pode transferir para cidadão indefeso a possibilidade de se defender, defender a sua família, defender a sua empresa. Isso é justiça com as próprias mãos”, disse Marina.
Em entrevista à Revista Marie Claire publicada em 8 de março de 2018, Marina Silva foi questionada sobre já ter sofrido violência sexual. A candidata respondeu:
“Nunca. Quando éramos crianças, tínhamos uma espingarda. Eu e minhas irmãs a levávamos para cortar a seringa. Só uma delas sabia atirar e a gente se dividia na estrada para fazer o serviço mais rápido.”