Imagem: Reprodução
Após ser chamado de “pedófilo” pelo deputado Marco Feliciano, Caetano Veloso propôs uma queixa-crime por difamação contra o político junto ao STF.
Nesta terça-feira (24), a procuradora-geral da república Raquel Dodge decidiu pelo recebimento da queixa.
A ação foi aberta em dezembro pelo artista, segundo informações da coluna de Lauro jardim, no jornal O Globo.
A ofensa teria surgido após Caetano Veloso defender a performance de um artista nu, em interação com uma criança, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), em setembro de 2017. Feliciano teria postado diversas ofensas contra o cantor nas redes sociais, como por exemplo:
“Em inúmeros sites na internet você vai encontrar ele dizendo que tirou a virgindade de uma menina de 13 anos de idade na festa de 40 anos dele. Todos sabemos que isso é crime, é estupro de vulnerável, é pedofilia…”, afirma a postagem do deputado.
Por considerar que a imunidade parlamentar não inclui qualquer manifestação relacionada à “crime de difamação”, a queixa-crime foi aceita pela Procuradoria Geral da República. A avanço no processo, que terá como relator o juiz Luís Roberto Barroso, foi comemorado pelo advogado de Caetano, inspirado em trechos de sucessos do seu cliente.
“Nessas horas Raquel mostra que ‘é linda’, que esse caso não é ‘qualquer coisa’, que Feliciano não ficará berrando como um ‘leaozinho’ tampouco fará um ‘panis et circensis’ no Congresso nem em ‘Sampa’. Eis o encontro da mais ‘fina estampa’, da ‘beleza pura’ do direito. Nessas horas eu vejo que a PGR ‘não me ensinou a te esquecer’ e agora, com ‘odara’ vamos aguardar o julgamento, esperando colocar fim a essas agressões infundadas, desproporcionais, contra pessoas tão queridas!”, comentou Ticiano Figueiredo, segundo declaração reproduzida no jornal.
Com informações, Notícia Ao Minuto.