Rodrigo Maia, presidente da Câmara, negou haver um acordo para reduzir a idade mínima de aposentadoria para policiais federais na proposta da reforma da Previdência.
Segundo Maia, não é possível construir um acordo que prejudique a economia prevista, porque, se uma categoria for beneficiada, outras também reivindicarão os mesmos benefícios e isso poderia gerar um efeito cascata e descaracterizar o projeto.
Maia afirmou que deverá ser mantida a regra que prevê idade mínima de 55 anos para ambos os sexos e 30 anos de tempo de contribuição. Segundo o presidente da Câmara, também permanecerá no texto a vinculação dos policiais militares e bombeiros militares com as regras das Forças Armadas, como proposto pelo Executivo.
“Todo bom acordo que não descaracterize o projeto, estamos dispostos a fazer, mas não há acordo. Não acredito que o governo esteja trabalhando para o destaque ser aprovado, ou seja, derrubar as categorias do texto, isso seria uma sinalização ruim no Plenário porque, se uma categoria sair, vão sair todas. Ninguém está satisfeito com a regra de transição”, declatou Rodrigo Maia.
“Se todas as categorias vão ter um pedágio de 100%, se todos os brasileiros vão ter um pedágio de 100%, a nossa proposta também para as polícias precisa sair da mesma premissa”, concluiu.
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