Neste sábado, 23, o deputado federal Luiz Philippe de Órleans e Bragança comentou sobre o financiamento da maior emissora de comunicação do Brasil, a Rede Globo.
Bragança analisou que, apesar da Globo ser uma empresa privada, ela constantemente dependeu de recursos públicos para atuar.
Ao analisar alguns fatores específicos, Luiz Philippe enfatizou que o posicionamento da emissora é conforme o modo operante de cada governo.
“A Globo é quase um monopólio privado mas sempre dependeu do Estado em três quesitos:
1. concessão legal para operar
2. financiamento de bancos estatais
e 3. propaganda de estatais. Entendendo isso entende-se os porquês de como a empresa se posiciona a cada governo”, escreveu.
Pior audiência dos últimos anos
A audiência da TV Globo atualmente é a menor dos últimos anos.
De acordo com Ricardo Feltrin, do UOL, especialista em comunicação, a média de share da emissora (% de participação de todas as TVs ligadas) é a menor do século 21, pelo menos na faixa comercial mais requisitada, das 7h à 0h.
Para efeito de comparação, em 2002 a Globo chegava a ter 60% de share.
Com perda contínua de audiência, a emissora segue reformulando a sua grade programação para tentar reconquistar o público.
Rejeição na Internet
Nesta última quarta-feira, 20, internautas se mobilizaram e levaram a hashtag “Eu Sou Inimigo Da Globo” (#EuSouInimigoDaGlobo) ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil.
A revolta dos telespectadores também rendeu outra hashtag contra a emissora, “Globo Inimiga Do Brasil” (#GloboInimigaDoBrasil).