Na semana passada, conforme noticiado por este jornal digital, o Ministério Público Federal (MPF) e a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor em São Paulo (PROCON-SP) intimaram a plataforma LinkedIn sobre a remoção de um anúncio de uma vaga de emprego em que seria dada preferência a candidatos negros e indígenas.
De acordo com o MPF, a decisão contrariava “esforços realizados no Brasil para a inclusão de minorias por meio de ações afirmativas”. Com isso, a rede social corporativa deveria esclarecer, em até 10 dias, qual regra motivou a exclusão do post.
Nesta semana, no entanto, o LinkedIn veio a público para anunciar que mudou sua política que não autorizava vagas de emprego com preferências ou requisitos relacionados a características individuais, como idade, sexo, religião, etnia, raça ou orientação sexual.
“No Brasil, agora são permitidas vagas afirmativas, inclusive para pessoas negras e indígenas”, afirma a nota divulgada pela plataforma. Antes, o entendimento da companhia era de que não se poderia priorizar características individuais.
“Atualizamos nossa política global de anúncios de vagas para permitir a divulgação de publicações que expressem preferência por profissionais de grupos historicamente desfavorecidos na contratação em países onde esta prática é considerada legal”, diz outro trecho do comunicado.