O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, juntou forças com o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, e Matteo Salvini, da Itália, para formar uma nova aliança política de direita conservadora em nível europeu.
Eles se encontraram em Budapeste no início de abril para apresentar a aliança, prometendo criar um “Renascimento europeu baseado em valores cristãos”.
A aliança segue a decisão do Fidesz — União Cívica Húngara, partido de Orban, de renunciar ao Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, o maior grupo do Parlamento europeu, devido a divergências em torno do Estado de Direito e liberdade de expressão.
Segundo Orbán, o trio se reunirá novamente em maio, provavelmente em Varsóvia, com a data exata dependendo da situação epidemiológica.
‘Make Europe great again’
Antes do encontro em Budapeste, Salvini disse que o objetivo da aliança era “tornar a Europa grande novamente, retornando aos seus valores originais”.
Por enquanto, os dirigentes não vão criar um novo grupo político dentro do Parlamento europeu com as 64 cadeiras que seus partidos ocupam (28 da Liga, 24 do PiS e 12 do Fidesz).
As regras do hemiciclo estipulam que pelo menos 25 deputados europeus de sete Estados diferentes devem estar representados para formar um grupo.
Os três políticos são frequentemente retratados como as principais figuras da direita conservadora na Europa. Tanto Orbán quanto Morawiecki, do Partido Lei e Justiça (PiS), lideram governos de direita.