Imagem: Alexandra Martins
Levy Fidélix, presidente do PRTB e pré-candidato à presidência da República, disse, em entrevista à Gazeta do povo, que pretende ser o representante da direita na próxima eleição. Consoante Fidélix, a disputa pela presidência não ficará convergida entre Bolsonaro e Lula, pois, acredita que ambos serão impedidos de concorrer por causa da Lei da ficha limpa.
Além disso, criticou o deputado Jair Bolsonaro, dizendo que este não entende de economia; revelou também que Bolsonaro pretendia concorrer pelo PRTB, contudo o partido não quis abrir as portas para o deputado. “No ano passado, seu flilho, Flávio, procurou-me para que ele pudesse vir para cá”, contou Fidélix. “Não abriria espaço para quem não tem tradição na legenda”, justificou, dizendo que não aceitou a filiação do deputado federal.
O pré-candidato também falou sobre suas propostas para a área da segurança pública, tema esse que provavelmente será destaque nos debates. Entre as propostas, Fidélix citou a sugestão de criar “navios-presídios” para abrigar presos. “Se você não consegue, em terra, nas penitenciárias de segurança máxima, controlar esses bandidos que têm celular, têm armas, têm tudo, façamos como antigamente. Vamos botar esse povo a 50 quilômetros da costa, eles vão ficar bem longe, tubarãozinho tomando conta. Também temos navios sucateados, então vamos fazer navios-prisões”, sugeriu.
Fidélix lançou sua pré-candidatura à Presidência da República nas eleições de 2018. O pré-candidato comanda a legenda desde 1994, e comanda o destino de R$ 5,3 milhões do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral destinados ao PRTB neste ano.
Levy Fidélix já disputou, sem êxito, 11 eleições desde a década de 1980. Neste ano, diz esperar ter entre 3 e 4 milhões de votos para a presidência.
Na última eleição para a presidência, Fidélix causou rebuliço nas redes sociais por causa de algumas declarações nos debates, as quais foram consideradas homofóbicas pelos idiotas úteis, jornalistas da grande mídia e “intelectuais”.
No ano passado, ele foi punido pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo e teve de pagar multa de R$ 25 mil simplesmente por falar o que pensa.