Desde o último dia 19, policiais militares e civis e bombeiros do Rio Grande do Norte estão em greve e não saem as ruas; escrivães, agentes e delegados estão trabalhando em escala de plantão. Os motivos alegados são os salários atrasados.
Para evitar caos, como visto no Espírito Santo esse ano, desde o dia 22 a força nacional foi deslocada para cumprir o efetivo no Estado. Segundo a Agência Brasil, entre a terça-feira (19) e a manhã do sábado (23), a Secretaria de Segurança Pública havia registrado mais de 250 crimes somente na região metropolitana da capital potiguar, a maioria envolvendo arrombamento e roubo de veículos. Bancos e lojas vêm sendo os principais alvos dos bandidos.
Hoje (25) a desembargadora Judite Nunes acatou o pedido da procuradoria geral do Estado e considerou ilegal o movimento grevista, na decisão ela determinou que retornem imediatamente as suas funções. Em caso de descumprimento da decisão os sindicatos e associações serão penalizados com multas diárias de 2 a 30 mil reais.