Nesta terça-feira (11), durante sessão de julgamento na Segunda Turma do STF, o ministro Gilmar Mendes mandou indireta ao ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública).
Gilmar afirmou que “juiz não pode ser chefe de força-tarefa”.
A declaração do magistrado se deu durante seu voto contra o recebimento de denúncia contra integrantes do chamado ‘quadrilhão do PP’.
“A não ser que haja tribunais destinados a condenar nesse modelo de colaboração que se está a desenvolver, em que juiz chefia procurador. Não é o caso desta Corte, não é o caso deste colegiado. Juiz não pode ser chefe de força-tarefa”, disse.
Gilmar não citou nomes tampouco fez referência direta às mensagens privadas vazadas pelo ‘Intercept Brasil’.
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