Imagem: Anderson C. Sandes, Conexão Política.
Recentemente a Carta Capital entrevistou o filósofo Olavo de Carvalho*. Dentre várias perguntas enviesadas — no estilo que o leitor mais atento já está acostumado a ouvir nas falas dos esquerdistas, cheias de chavões lacratórios —, houve uma pergunta no mínimo ridícula e forçada:
A primeira ação que a gente, que nós brasileiros pudemos assistir naquele dia — referindo-se ao dia em que Bolsonaro venceu as eleições — foi uma oração puxada pelo Magno Malta; o que o senhor acha disso, que é um entusiasta desse governo […] o senhor poderia ter contra isso algo que você sentisse que é um ataque à liberdade daqueles que são ateus, ou que são católicos […]
Olavo respondeu que isso é um conceito histérico e absurdo, pois rezar não tiraria a liberdade de ninguém. Ele ainda comentou:
Se o sujeito se ofereceu a orar para Deus, o que eu posso ter contra isso? Se ele saísse mexendo no pinto dos deputados seria mais digno e mais honroso?
No final da entrevista o jornalista garante que será fiel às palavras do Olavo em sua publicação. Ao que Olavo responde com bom humor: “Muito bom, não vai dizer que sou um fascista, filho da puta, assassino, matador de criancinhas, por favor”.