A Itália já está em sua sétima semana de bloqueio. A quarentena no país está sendo rigorosamente monitorada, e as regras de bloqueio devem ser obrigatoriamente seguidas. O descumprimento das ordens resulta muitas vezes em detenções ou multas, como foi o caso de um banhista em uma praia deserta de Rimino.
O homem saiu de casa contra as regras e foi detido e multado, mesmo não sendo um perigo para outros, e não podendo infectar ninguém por estar sozinho.
Na Itália, todos devem ficar em casa. Há autorização para sair apenas para ir ao trabalho ou quando é necessário executar tarefas como compras ou ir à farmácia. E mesmo assim, o cidadão na Itália ainda corre o risco de ser abordado por funcionários do governo.
Outros casos
Em Gênova, uma enfermeira sem carteira de motorista pediu ao marido para ir buscá-la no hospital onde trabalhava, no departamento de pacientes com o vírus chinês, por achar muito arriscado usar o transporte público e correr o risco de contaminar outros passageiros. Um policial não achou esta uma boa razão e a multou. A multa foi posteriormente cancelada.
Outro caso é o de uma idosa em uma fila de supermercado em Roma. Ela se sentou em um banco por um tempo, porque a fila estava longa. Ela foi abordada por policiais que lhe pediram uma declaração médica por ela esclarecer que tinha problemas de mobilidade. Como ela não pôde fornecer, foi multada em 280 euros.
Milhares de italianos foram multados nas últimas semanas por não seguirem as regras obrigatórias de quarentena, fazendo o que era perfeitamente normal e saudável como ir à praia, mesmo mantendo as boas práticas de higiene, o uso de máscara e o distanciamento social.