A Itália passou a exigir vacinação contra a covid-19 para todos os profissionais de saúde.
A medida foi aprovada pelo Conselho de Ministros e prevê a obrigatoriedade de imunização de médicos, enfermeiros, agentes sociais e de saúde, funcionários de residências sanitárias assistenciais e de consultórios particulares.
“O objetivo da medida é proteger o máximo possível o pessoal médico e paramédico e aqueles em ambientes mais expostos ao risco de contágio”, afirmou fontes do governo.
Se o profissional se recusar a ser vacinado, ele será designado para outro cargo no setor médico, de preferência sem contato com os pacientes. Por sua vez, se insistir em recusar a proposta, seu salário pode ser retido.
Com a decisão, o governo de Roma quer pressionar algumas equipes médicas a se submeterem ao processo de vacinação contra o vírus chinês.
A determinação provocou incômodo na Federação das Ordens dos Médicos (Fnomceo), que questionou a legalidade da medida.
“A proteção é incompleta e as penas são insuficientes para os profissionais, que trabalharam num contexto extraordinário. As regras sobre a obrigação de vacinar também não são muito eficazes”, afirmou o presidente Filippo Anelli.