Na segunda-feira (1/03), Israel lançou um novo sistema com pulseiras eletrônicas para monitorar os viajantes que chegam ao país. Ao chegar em Israel, os viajantes podem optar por 15 dias de quarentena em um “hotel corona” ou ficar em casa, mas sob vigilância. Os viajantes são livres para escolher.
Em Israel, todos os que chegam do exterior são obrigados, exceto aqueles que já tiveram Covid-19 ou receberam vacinas contra a doença, a passar por uma quarentena de duas semanas em um hotel pago pelo Estado. E com o sistema de pulseiras lançado na segunda-feira, as pessoas poderão ficar de quarentena em casa. Ele alertará as autoridades se alguém remover a pulseira ou se aventurar muito longe do monitor residencial.
O programa piloto começou com sistemas de rastreamento dados aos viajantes que chegam no Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv. Cerca de 100 passageiros já optaram pela pulseira.
A pulseira notificará as autoridades se os viajantes violarem um período de isolamento obrigatório. O sistema inclui uma pulseira eletrônica à prova d’água, um smartphone e um rastreador montado na parede.
A pulseira foi fabricada pela SuperCom, que disse em um comunicado que há um potencial para o projeto piloto se expandir rapidamente em um programa que consiste em milhares de unidades para um “uso mais amplo”, “com contenção de enfermos e casos de contato”.
O CEO da empresa, Ordan Trabelsi, disse ao Jerusalem Post que a batizou de “Pulseira da Liberdade”.
Privacidade
O projeto piloto foi lançado no dia em que o Tribunal Supremo de Israel determinou que o governo deve restringir o uso da agência de espionagem doméstica para rastrear infecções por coronavírus. O tribunal disse que a vigilância draconiana constituía um golpe para a democracia.
O governo israelense começou a usar as tecnologias de vigilância do Shin Bet, Agência de Segurança de Israel (ASI), em março de 2020.