O Instagram decidiu impedir o Conexão Política de veicular um vídeo publicado anteriormente por nós, que mostrava um contraste entre as transmissões de Réveillon da TV Globo e do SBT na virada para 2025. A publicação mostrava as diferenças de abordagem das duas emissoras, que alimentou discussões e críticas dos telespectadores nas redes sociais contra a Globo.
O vídeo, que atingiu mais de 2 milhões de visualizações em menos de 15 minutos, trazia a apresentação da cantora Anitta no canal da Globo, marcada por performances eróticas, como uma menção explícita ao “tamanho da piroc*”, por exemplo, que foi ao ar em rede nacional neste fim de ano.
Em contraponto, o SBT exibiu um festival gospel, com destaque para o cantor Fernandinho, que emocionou o público ao entoar a música “Uma nova história Deus tem para mim”, de sua autoria.
Inicialmente, de acordo com o Instagram, a publicação teria violado os Padrões da Comunidade ao “promover atividades de cunho sexual para adultos”. O Conexão Política recorreu da decisão, alegou improcedente e solicitou uma análise mais detalhada. Após a revisão, a plataforma reconheceu que o conteúdo não infringia as diretrizes e pediu desculpas pelo erro cometido, afirmando que o post seria restaurado.
Apesar da retratação, o vídeo foi removido mais uma vez. Questionado, o Instagram deixou claro que a decisão não estava relacionada a questões de direitos autorais ou uso indevido de trechos de imagens da Globo, uma vez que o Conexão Política fez essa indagação, na tentativa de entender a nova investida da plataforma. Ainda assim, o Instagram optou por manter o bloqueio.
O Conexão Política lamenta profundamente a decisão da plataforma, sobretudo considerando que a publicação atingiu alto engajamento e apresentava claro interesse público, estando integralmente alinhada às diretrizes da rede.
Reiteramos nosso compromisso em exigir transparência sobre essa ação, visto que a medida mostra um tratamento opaco e injustificado, uma vez que não houve qualquer inconformidade por parte de nossa equipe. Não se trata do conteúdo publicado, mas sim de uma aplicação de censura a abordagens editoriais que divergem das narrativas predominantes.