Nesta terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recebeu o primeiro-ministro eslovaco, Peter Pellegrini, o primeiro-ministro checo Andrej Babis e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbana, para anunciarem os planos da abertura de sedes com status diplomático na capital israelense Jerusalém.
O gabinete de Netanyahu divulgou um comunicado: “Depois de meses de esforços, fizemos uma conquista muito importante, já que a Hungria decidiu abrir um escritório comercial diplomático em Jerusalém. A Eslováquia também decidiu abrir um centro cultural em Jerusalém, após a República Checa anunciar a intenção de abrir uma sede checa na cidade. ”
Conquistada por Israel desde 1967, a cidade de Jerusalém, e capital do Estado Israelense, é centro de conflitos de décadas no Oriente Médio, entre israelenses e palestinos.
Posições internacionais
Em 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, tornou-se o primeiro líder a anunciar a intenção de seu país de reconhecer Jerusalém como capital do Estado judeu. E em maio de 2018, os EUA transferiram sua embaixada para Jerusalém.
A Guatemala seguiu os passos de Trump e transferiu também sua embaixada para Jerusalém.
No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro anunciou sua intenção de transferir a embaixada do Brasil, de Tel Aviv para Jerusalém. O reconhecimento de Jerusalém como capital israelense é uma promessa de campanha aos seus eleitores.
O presidente Jair Bolsonaro escreveu no final de 2018 em seu Twitter: “Israel é um Estado soberano e nós o respeitamos”, reiterando seu compromisso de campanha de transferir a embaixada para Jerusalém; sendo esta, a vontade do próprio país.
ONU
Em resoluções da ONU, parte da comunidade internacional sustentou que o estatuto final da cidade, só poderá ser estabelecido depois de um acordo de paz definitivo entre palestinos e israelenses. Contrariando desta forma, a soberania do Estado de Israel.