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Em tom de crítica, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segovia, disse que “os governos fecharam os olhos” para a presença de facções criminosas e que, depois, “não houve mais como esconder”.
Ele deu entrevista, nesta quinta-feira (11), à rádio CBN. “A PF está preocupada e acompanhando as facções criminosas no país. É um problema de segurança pública. Os governos fecharam os olhos para isso, passaram por uma fase de negação. No início dessas organizações, os governos e policiais negaram e depois não houve mais como esconder”, disse.
Segundo ele, faltam integração e coordenação das autoridades no combate ao crime organizado. “Estruturado estamos, já temos confrontado com as maiores organizações criminosas: combater drogas, armas, desvios de recursos públicos; temos expertise nesse trabalho. Falta coordenação e integração”, afirmou.
O diretor-geral da PF também foi questionado sobre a reforma da Previdência e disse que está no papel de representante da corporação defender um tratamento diferenciado a categoria nas negociações com o governo e a Câmara dos Deputados. As informações são do portal G1.
“As pessoas acham que é um privilégio, mas quando há confronto, sei do risco já corri o risco, e não tem a percepção de tomar um tiro e a atividade expões o risco de vida. sei que algumas regras estão sendo flexibilidades por isso a conversa”, justificou.