O presidente socialista da Nicarágua, Daniel Ortega, e a vice-presidente e primeira-dama, Rosario Murillo não propuseram medidas efetivas para conter a propagação da COVID-19 no país.
Além disso, os hospitais particulares não têm a licença para realizar os testes e identificar as pessoas infectadas pelo coronavírus. Até mesmo os médicos contaminados pela doença são obrigados a continuar as visitas domiciliares e ocultar informações.
A Igreja Católica denunciou os governantes da Nicarágua por manipulação de informações a respeito do número de casos de COVID-19 e de mortes em consequência da doença.
Apesar de dizer que “acredita que Deus não permitirá que o país enfrente um contágio maciço de Covid-19”, Rosario e o marido não participam dos eventos públicos.
Os deputados da Assembleia Nacional do partido socialista Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) zombaram das pessoas que aparecem de máscaras para se protegerem da doença, e garantiram que Cuba prometeu dar ao país a vacina contra o coronavírus chinês.
Segundo um líder cristão da Nicarágua, que preferiu não se identificar, a primeira-dama é sacerdotisa e promove rituais espirituais com dinheiro público, alegando que são parte de projetos culturais. “Não seria estranho que tudo faça parte da oferta de vidas humanas a Satanás para permanecer no poder, porque durante seu longo governo prevaleceram muitas mortes”.
O partido de oposição acredita que as ações do presidente socialista são consequências da negação dele diante de uma situação com a qual não sabe como lidar.
A Nicarágua é um dos países em observação pela Portas Abertas, em 72º lugar na Lista Mundial da Perseguição a Cristãos de 2020.
Com informações, Portas Abertas.