A estimativa de economizar R$1,2 trilhão, em uma década, será o compromisso do governo federal com a Nova Previdência, afirmou nesta segunda-feira (29) o porta-voz da Presidência da República, general Rêgo Barros.
Em briefing no Palácio do Planalto, o porta-voz garantiu que a proposta de impacto econômico, divulgada pelo Ministério da Economia, será a meta durante a articulação com o Congresso por mudanças na aposentadoria.
“O governo vai defender proposta de R$ 1,2 trilhão, apresentada pela proposta original do Ministério da Economia”, disse.
“Precisamos garantir as aposentadorias e obter mais recursos para assegurar o futuros de nossas crianças. Quanto mais economizarmos, mais espaço teremos no orçamento para investir”, afirmou.
Sobre os dados detalhados com os impactos da Nova Previdência apresentados na última semana pela equipe econômica do governo, o porta-voz destacou a mudança na forma de cálculo das alíquotas e desconto menor no contracheque de quem ganha menos.
“Essa alteração irá economizar aos cofres públicos R$ 27,7 bilhões, com o aumento na contribuição de servidores públicos, enquanto abriremos mão de 28,4 bilhões com os trabalhadores que se aposentarão pelo INSS, onde estão os mais pobres. Isso nós consideramos, justiça tributária”, ressaltou.
Governadores
Durante o briefing, Rêgo Barros agradeceu o apoio de governadores dos Estados do Sul e do Sudeste que no último sábado divulgaram carta a favor da Nova Reforma.
O documento foi assinado pelo Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), formado por sete governadores.
O porta-voz leu um trecho do documento onde diz que “atualizar a Previdência brasileira será o primeiro passo, no conjunto de reformas necessárias para combater o déficit fiscal, recuperar a confiança de investidores nacionais e internacionais, ingressar na fase de crescimento contínuo, gerando empregos e oportunidades aos brasileiros”.