Mais de 222 mil famílias receberam cerca de 401,6 mil mantimentos em 2020.
Em meio à crise da Covid-19 no Brasil, o governo federal disponibilizou um recurso de R$ 45 milhões para a distribuição de alimentos aos povos conhecidos como ‘tradicionais’, que incluem indígenas, quilombolas e ribeirinhos.
“Receber as cestas básicas para dar para o pessoal que está desempregado e necessitado é muito importante”, disse Maurício da Silva Fortes, morador do Quilombo do Morro Alto, no Rio Grande do Sul.
A ação faz parte do orçamento extraordinário da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), destinada ao combate à insegurança alimentar e nutricional pós-coronavírus.
O secretário Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Paulo Roberto, comentou a série de desafios para concretizar a entrega dos mantimentos.
“O ano de 2020 foi desafiador. Nós vivemos em um país com dimensões continentais e dentro deste país ainda há muitos contrastes, muitas populações que estão invisíveis, estão em locais de difícil acesso, praticamente inacessíveis, mas que foram, com todo o esforço e sacrifício, acessados pelas políticas de promoção da igualdade”, afirmou Paulo Roberto.
Além do MMFDH, órgãos como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Cultural Palmares (FCP) participaram da entrega e da disponibilização dos recursos.