Imagem: Reprodução
De um lado, milhões de homenagens, palavras de hospitalidade, patriotismo e esperança. Do outro, inverdades, calúnias e ofensas compartilhadas (e curtidas) sem checagem.
Na manhã desta sexta-feira (5), dois dias antes das Eleições 2018, começou a circular nas redes sociais uma foto fake do candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL).
Nesta imagem, o senador utiliza uma camisa no qual faz duras críticas aos nordestinos.
“Movimento nordestinos – voltem pra casa. O Rio não é lugar para jegue”, diz o texto.
O conteúdo, no entanto, é “fake news“.
Na realidade, Flávio Bolsonaro está utilizando uma camisa polo azul marinho e um adesivo eleitoral no peito.
Líder nas pesquisas
A recente pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (4) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o Senado no Rio de Janeiro.
Na pesquisa de intenção de voto, Flávio Bolsonaro, do PSL, lidera com vantagem, tendo 30% das intenções de voto.
Flávio Bolsonaro (PSL): 30%
Cesar Maia (DEM): 29%
Lindbergh (PT): 20%
Chico Alencar (PSOL): 15%
Miro Teixeira (Rede): 11%
Arolde de Oliveira (PSD): 11%
O que há por trás dos fatos?
O establishment, por fazer parte do sistema político e midiático de poder, tenta, a todo custo, moldar o opinião pública para que aceitem suas premissas como verdadeiras.
Nas redes sociais, a descarga de ódio, intolerância e preconceito, tem sido gerada pelos adversários.
Os que tanto dizem lutar pela tolerância, estão tentando explicar um atentado homicida injustificável.
O fato é que a grande mídia e as grandes corporações já não possuem toda a predominância sobre a opinião pública que possuíam outrora. A concentração existente entre os grandes meios de comunicação – ideologicamente comprometidos – não conseguem mais exercer seu poder político e comportamental perante à população.
O mais interessante neste processo é justamente a divergência entre a opinião pública e as opiniões da mídia, no qual são baseadas, geralmente, em “análises políticas” que mais são, na verdade, elaborações dos fatos ou a própria maquiagem dos mesmos.
Embora as mídias tradicionais venham a classificar Bolsonaro como ameaçador; extremista e despreparado; o que se vê nas ruas e na internet é um eleitorado forte e totalmente convicto.
Este fato pode ser comprovado através dos últimos levantamentos eleitorais ao Palácio do Planalto.
Ante o exposto – há de se ressaltar que a guerra cultural está cada dia mais evidenciada e precisamos utilizar de todos os meios acessíveis para desbancar a quadrilha ideológica que perpetua-se no poder.
Toda ajuda e divulgação é bem-vinda, desde que de boa-fé.
As pessoas de bem deste país não podem mais sofrer nas mãos daqueles que não possuem outra ambição senão o enriquecimento ilícito através do Estado.
O contexto atual permite que o eleitor não mais escolha seu candidato através de santinhos achados no chão ou jingles criados para ficar na cabeça.
O púlpito das redes sociais tornou-se o maior influenciador eleitoral e isso deve ser mantido. Não há que se falar em qualquer controle de mídia, seja ela qual for.
A manutenção do acesso à informação também diz respeito à liberdade e, tratando da liberdade de um povo, não há meio termo.
A retórica adotada neste ano eleitoral girou em torno dos supostos perfis falsos. De forma resumida, eles insistem em classificar todos aqueles que não são aprovados no crivo ideológico da imprensa com o fito de torna-los inexpressivos.
Eles resumem a popularidade de Jair Bolsonaro e toda sua cúpula a uma simples “onda de internet”; dizem que as pessoas que propagam ideias à direita são robôs e todas as demais narrativas que cerceiem a real informação são bem-vindas e utilizadas.
O único fato em meio a todo esse imbróglio é que as últimas tentativas de controle social restaram totalmente infrutíferas, daí a justificativa para invenção de pretextos como acima citado.
Com o crescimento das mídias independentes, vide o próprio Conexão Política, os grandes veículos de comunicação, que eram acostumados com a hegemonia, não mais exercem seu controle sobre a população comum.