A Força Aérea Brasileira (FAB) é um dos braços do governo federal no apoio à busca e resgate de vítimas em Brumadinho (MG), onde o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, de rejeitos minerais, provocou 65 mortes já confirmadas até o momento.
Desde o dia do acidente, na última sexta-feira (25), a administração pública federal empreende esforços para apoiar o governo do estado de Minas Gerais e ampliar a prestação de serviços às vítimas, familiares e à população do município.
A FAB disponibilizou efetivo e recursos tecnológicos para as operações em Brumadinho.
Um exemplo foi a instalação de uma “estação-rádio”, oficialmente denominada Serviço de Informações Aeronáuticas (Afis), cujo objetivo é, segundo a Força Aérea, “dar suporte e garantir a segurança das aeronaves envolvidas nas ações de busca e salvamento”.
A estrutura da estação-rádio conta com gerador, antena para enlace via satélite, computadores interligados em rede e sistemas de comunicação VHF, UHF e HF.
O transporte dessa estrutura ocorreu no mesmo dia do rompimento da barragem, na noite da sexta-feira (25).
Na prática, a estrutura oferece suporte na comunicação entre as 16 aeronaves que fazem cerca de 300 voos por dia nas buscas às vítimas.
Esse trabalho é feito por 15 militares, com o auxílio de um operador de estações aeronáuticas e um controlador de tráfego aéreo, responsável pela navegação na área do local das buscas.
Essa equipe repassa informações sobre os voos na área para os pilotos envolvidos na busca e salvamento de vítimas.
“A FAB também está atuando para que o espaço aéreo da região de Brumadinho fique restrito apenas a essas aeronaves, sendo que os voos com drones também não estão autorizados. Não há previsão para o fim dos trabalhos na região”, informa, em nota, a Força Aérea.