Devido ao crescente antissemitismo e da perspectiva do líder do Partido dos Trabalhadores, Jeremy Corbyn, se tornar o primeiro-ministro, o êxodo massivo de judeus britânicos tornou-se uma possibilidade real, de acordo o Daily Telegraph.
Um documentário da BBC mostrou que os conselheiros mais próximos do autoproclamado socialista, Jeremy Corbyn, prejudicaram a investigação sobre o antissemitismo em seu partido. Isso teve consequências, entre outras coisas, para a composição do comitê e as declarações antissemitas que foram investigadas.
Judeus, Israel, Grã-Bretanha e Irã
Enquanto o Irã ameaça destruir Israel com armas nucleares, os judeus no Reino Unido também não estão mais seguros. Enquanto a Grã-Bretanha está em águas tempestuosas com o Irã, um legislador iraniano disse que o Estado judeu não duraria meia hora se os EUA atacassem seu país. E no leste de Londres, um homem com uma faca ameaçou decapitar um judeu ortodoxo enquanto caminhava pela rua.
A Grã-Bretanha se tornou alvo da vingança iraniana, depois de tomar um petroleiro a caminho da Síria, apesar das sanções contra aquele país. Então, navios iranianos tentaram capturar um petroleiro britânico no Golfo Pérsico, mas foram avisados com sucesso por uma fragata da Marinha Real Britânica, que eventualmente apontou suas armas para eles. O desenvolvimento das relações entre Irã e Grã-Bretanha é alarmante.
Os judeus sentem-se cada vez mais presos no que é quase um momento ‘déjà vu’, mas desta vez, eles têm um refúgio: Israel. Entretanto, agora que Israel também está seriamente ameaçado de todos os lados, eles podem cair novamente em armadilhas, se o Reino Unido continuar a ceder aos ditadores antissemitas.
Esse êxodo poderia causar sérios danos à economia britânica. Mas é um preço que os britânicos terão que pagar pelo seu silêncio sobre a questão do antissemitismo.
Acordo Nuclear
A crise mostrou que é inútil para o Reino Unido ser parte de um acordo que nunca seria bem-sucedido, especialmente tendo em conta as provas de que o Irã ultrapassou o nível de enriquecimento de urânio permitido no acordo nuclear. E descobriu-se que o presidente americano, Donald Trump, estava certo quando ele se retirou do acordo no ano passado.
Como linha de defesa contra os efeitos do conflito, Israel está certo ao questionar o compromisso das nações, incluindo a Grã-Bretanha.
“O Irã violou sua promessa solene sob o Conselho de Segurança da ONU, de não enriquecer urânio além de um certo nível”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e perguntou aos signatários do acordo: “Onde vocês estão?”
O ministro britânico das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, disse que a Grã-Bretanha se retiraria do acordo, se o Irã o quebrasse. Então, espera-se que Hunt seja corajoso o suficiente e tome uma atitude semelhante à de Trump.
Porém, até o momento a Grã-Bretanha se recusa a seguir o exemplo. Por razões econômicas, os britânicos buscam uma reconciliação com o Irã, mas há um ponto em que um país de bem deve escolher fazer a coisa certa. E ceder ao Irã não é o certo. Trump escolheu o certo.
A Grã-Bretanha poderia ter o privilégio de desempenhar um papel fundamental na proteção de Israel. Tragicamente, está correndo o risco de ocupar a posição de patrocinador do maior terror do mundo, o Irã.
Fontes: Daily Telegraph, Israel Today, The Independent e BBC.
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