Prisioneiros americanos que estão na fila do ‘corredor da morte’ terão que decidir de que forma colocarão um ponto final em suas vidas.
O estado da Carolina do Sul (EUA) aprovou uma lei que obriga o uso da cadeira elétrica ou o pelotão de fuzilamento aos condenados à morte.
A medida precisou ser adotada devido à ausência de substâncias utilizadas na injeção letal, que resultou numa paralisação das execuções por 10 anos.
Por meio do Twitter, o governador do estado, Henry McMaster, falou sobre a alteração.
“Neste fim de semana, assinei uma lei que permitirá ao estado aplicar a pena de morte. As famílias e entes queridos das vítimas têm o direito de chorar e buscar justiça por meio da lei. Agora podemos fazer isso”, declarou.
This weekend, I signed legislation into law that will allow the state to carry out a death sentence.
The families and loved ones of victims are owed closure and justice by law. Now, we can provide it.
— Gov. Henry McMaster (@henrymcmaster) May 17, 2021
A lei foi assinada pelo governador na última sexta-feira (14) e determina que a cadeira elétrica será a primeira opção para os detentos.
O pelotão de fuzilamento será a segunda opção.
Ainda segundo o texto, a injeção letal voltará a ser medida prioritária quando as substâncias estiverem disponíveis.
Segundo o governo local, a última execução realizada através da cadeira elétrica no estado ocorreu em 2008. Já a última execução por injeção letal ocorreu em 2011.
A Carolina do Sul é o quarto estado dos Estados Unidos a permitir a pena de morte por pelotão de fuzilamento, junto com Mississippi, Oklahoma e Utah, de acordo com o Centro de Informações sobre Pena de Morte.