No início deste mês, a organização educacional norte-americana Family Research Council (Conselho de Pesquisa da Família) publicou que os alunos das escolas públicas da cidade de Nova Iorque poderão escolher suas aulas, seus esportes, seus nomes e sexos.
A partir do outono americano deste ano, o chanceler das escolas, Richard Carranza, está alterando radicalmente a política da cidade quanto a nomes registrados, códigos de vestuário, banheiros, vestiários e atletismo. Ele disse que esta é a sua maneira de celebrar o Mês do “Orgulho”.
Neste novo faroeste de identidade de sexos, Carranza está dando “sinal verde” para tudo, desde mudanças de nome não oficiais até uniformes escolares unissex.
“As escolas são locais seguros para os alunos desenvolverem suas paixões e descobrirem suas verdadeiras identidades, e essas novas diretrizes celebram e afirmam todos os alunos”, disse Carranza em um comunicado.
Pela primeira vez, as crianças no ano escolar de 2019-2020 serão capazes de escolher seus nomes e sexo quando se matricularem nas escolas públicas da cidade.
“Com essa política atualizada, que permite aos estudantes mudar seu nome e sexo nos registros escolares sem documentação legal, estamos sinalizando nosso apoio a todos os estudantes, independentemente da identidade de sexo”, comemorou o presidente da Câmara Municipal de Nova Iorque, Corey Johnson.
Depois que as famílias enviarem seu “formulário de solicitação de mudança de nome e sexo”, todos os dados relacionados à escola – incluindo boletins, diplomas e até números oficiais de matrícula – refletirão essa não-realidade. As mudanças serão um pesadelo para as faculdades, pois os oficiais de admissão terão que reconciliar as transcrições com nomes e sexos diferentes.
Código de vestimenta
Como se isso não bastasse, “os códigos de vestimenta escolar devem ser livres de estereótipos de sexo”. O objetivo, dizem as autoridades, é ajudar a “aliviar o trauma que pode ser intencionalmente infligido a meninas, jovens trans e particularmente jovens negros, pela aplicação desigual de códigos de vestimenta”.
Linguagem
A divisão do sexo nas classes de meninos e meninas também será coisa do passado, já que a cidade pensa que “as aulas de Educação Sexual devem ser inclusivas e afirmativas para todas as orientações sexuais”. E, como parte de tudo, espera-se que professores e alunos usem linguagem e pronomes que ignorem as realidades biológicas.
Esporte
Quando se trata de esportes, os estudantes “em geral” devem poder competir “com a identidade de sexo que afirmam na escola”.
Força do Lar
Provavelmente, muitos pais de Nova Iorque não estavam preparados para mudanças tão extremas e tão rápidas.
Em uma cultura que está mudando mais rápido do que a maioria das pessoas consegue acompanhar, a situação pode parecer assustadora demais e inevitável. Porém, os pais ainda podem exigir a prestação de contas dos sistemas escolares e estabelecer limites em torno de seus filhos.
A formação conservadora e judaico-cristã dada aos filhos durante toda a vida no lar, ainda tem um peso de influência maior do que as mudanças que mundo oferece lá fora.
fonte: Family Research Council
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