Nesta quinta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a importância da economia do Brasil durante a tradicional live semanal no Facebook.
Bolsonaro trouxe mais informações sobre o decreto assinado por ele ontem, em que fixa o setor da construção civil como atividade essencial.
Um dos pontos principais da live foi quando o presidente faliu sobre a possibilidade de aumentar impostos nos combustíveis.
Ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, Bolsonaro não escondeu a sua grande preocupação com a economia brasileira durante a pandemia.
Na situação atual que o país se encontra, muitos têm se preocupado sobre o aumento de impostos em diversas categorias. Contudo, o presidente fez questão de tranquilizar sobre esse assunto.
“Há dois meses eu falo que não podemos esquecer a economia porque a segunda onda é terrível. E eu apanhei esse tempo todo. Agora mais da metade da população brasileira está preocupada com o emprego. Está preocupada com a economia que não está rodando. E a economia não rodando, não tem impostos. Menos impostos, falta dinheiro para educação, para tudo”, afirmou.
O chefe do Executivo também detalhou outras categorias que foram inclusas como essenciais. Ou seja, que não pode parar de atuar durante a pandemia.
“Assinamos dois decretos essa semana, incluindo o de atividade essencial voltado à construção civil e atividades industriais. Então vamos desafogando a questão do desemprego no Brasil. O que botamos no decreto nosso lá atrás foram as atividades essenciais, que não podem fechar. E o restante ficou a cargo de prefeitos e governadores. Como do lado de lá tem muita profissão que o pessoal foi impedido de trabalhar, começamos a abrir para o lado de cá. Obviamente respeitando as orientações do Ministério da Saúde. Então em grande parte o pessoal da construção já pode voltar ao trabalho normalmente. E são as pessoas mais humildes que precisam.”
Por fim, finalizou assegurando que não haverá aumentos de impostos no país.
“Questão de combustível. O preço está lá embaixo, mas tem um setor que está sendo prejudicado, o pessoal do etanol. Alguns querem que nós aumentemos o Cide, que compete ao poder Executivo. E nós não queremos aumentar impostos. Agora quase 1 milhão de pessoas podem ser prejudicadas. Agora não adianta aumentar o imposto se, por exemplo, o consumo da gasolina, de janeiro para cá, caiu 35%. O consumo do etanol caiu 50%. E o consumo de diesel caiu 20% (…) Da minha parte não haverá novos aumentos de impostos no Brasil. Não pretendemos isso. Inclusive é uma política do [ministro] Paulo Guedes, por ocasião da reforma tributária, buscar diminuir essa carga monstruosa que temos no Brasil”, completou o presidente.