Conforme noticiou o Conexão Política nesta terça-feira (30), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que o ministro Paulo Guedes, da Economia, está desequilibrado e recomendou o filme “A queda”.
A declaração de Maia veio à tona após Guedes defender a retomada da pauta de privatizações no Congresso e levantar a possibilidade de um suposto acordo de Maia “com a esquerda para não pautar as privatizações”.
“Privatizações, estamos esperando também. Não há razão para interditar as privatizações. Há boatos de que haveria um acordo do presidente da Câmara com a esquerda para não pautar as privatizações. Nós precisamos retomar as privatizações, temos que seguir com as reformas. Temos que pautar toda essa transformação que queremos fazer”, declarou Guedes.
Pronto. Foi motivo suficiente para Maia contra-atacar.
É interessante observarmos que, a todo momento, Rodrigo Maia tenta passar a imagem de um bom democrata, de uma pessoa de intensos diálogos pelo bem da nação. Contudo, se analisarmos atentamente, veremos que Maia realiza um verdadeiro jogo semântico quando a situação não está favorável a ele.
E não é de agora que ele sobe o tom contra Paulo Guedes e ataca o ministro da Economia.
E são em momentos assim que a imagem do ‘bom menino’ cai. Ao sugerir o filme ‘A Queda’ para o ministro, Maia esquece que a queda real deve acontecer com ele, que está bem próximo de perder o mandato como presidente da Câmara.
Com essa queda, Maia voltará a ser um deputado como qualquer outro. Um simples deputado.
Maia — que não goza de popularidade alguma — certamente já sente na pele a forte rejeição que enfrentará quando cair fora da cadeira de presidente da Câmara.
Completamente acuado, o que ainda resta a ele é rebater, é atacar Paulo Guedes, que até o momento tem sido exemplo de competência e credibilidade no governo Federal.
Quanto a Maia, só restaram lágrimas.