Em depoimento ao Ministério Público, Fabrício Queiroz admitiu em que fazia o “gerenciamento” de valores recebidos por servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro e coordenava “os trabalhos e demandas” para expandir as redes de contato e de colaboradores do parlamentar.
De acordo com Queiroz, os funcionários devolviam parte de sua remuneração, e o dinheiro era usado para a contratação de colaboradores informais. O ex-assessor também disse que Flávio não era ciente sobre isso.
Queiroz explicou que nomeava assistentes no gabinete porque julgava que a melhor maneira de “intensificar a atuação política seria a multiplicação dos assessores da base eleitoral”.
Inicialmente, a justificativa de Queiroz para explicar a movimentação financeira atípica em sua conta, observada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foi de que ele era um homem de negócios que comprava e vendia carros.