O processo de eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado no último dia 8, foi marcado por diversas denúncias de fraudes.
As acusações vão da presença de pessoas mortas nas listas de filiados que votaram ao transporte de eleitores em carro oficial, além da intimidação do trabalho de fiscais.
Os petistas foram às urnas para escolher os presidentes dos diretórios municipais e os delegados que vão eleger os presidentes estaduais e o presidente nacional.
As supostas irregularidades aparecem em recursos apresentados por chapas que saíram perdedoras.
Em São Paulo, Minas, Rio e Pernambuco, as fraudes teriam favorecido a CNB, a corrente majoritária do partido.
Os diretórios estaduais agora vão analisar as alegações apresentadas e decidir se serão realizadas novas eleições nas cidades que tiveram problemas.
Em novembro, o PT vai reunir os 800 delegados escolhidos na votação de domingo para eleger o seu presidente nacional.
A deputada federal Gleisi Hoffmann é candidata à reeleição para permanecer no comando da sigla e conta com o apoio do ex-presidente Lula.