Os parlamentares fiéis ao presidente Jair Bolsonaro, como os deputados Eduardo Bolsonaro, Filipe Barros e Carlos Jordy, serão substituídos na CPMI das Fake News pois foram suspensos das atividades parlamentares.
Entram na comissão os deputados do PSL aliados a Luciano Bivar, presidente da sigla.
Na próxima sessão, participarão os deputados Delegado Waldir, Junior Bozzella, Dayane Pimentel e Nereu Crispim, críticos do presidente.
Em sua primeira participação, Delegado Waldir promete cobrar do ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) a investigação sobre os disparos em massa de fake news na campanha presidencial.
“Tem uma legislação em vigor e não estamos vendo ela ser usada. Já se passou um ano e não vimos avanço nessa investigação pedida pelo TSE”, reclama o deputado goiano. “Vou cobrar de Moro e se preciso até fazer convite para que ele e o diretor da PF estejam presentes para explicar a investigação”.
Os pesselistas que entram agora avaliam que vão colaborar para dar à CPMI uma atuação mais técnica e menos ideológica.
“No meu entendimento, com as últimas descobertas e as evidências do uso da máquina pública para disseminar fake news, as mudanças servirão para que possamos fazer justiça e evitar que tudo acabe em pizza”, adianta o deputado Junior Bozzella. “Quem errou tem que pagar”, dispara.
A data da próxima sessão da CPMI, que estava prevista para a próxima quarta-feira, ainda não foi confirmada.