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O pai do piloto Daniel Galvão, de 36 anos, morto na queda do Globocop em praia do Recife, lembrou da paixão que o filho tinha pela aviação. Segundo Geraldo Galvão, o piloto dizia que, se fosse para morrer, seria voando. Além do piloto, o acidente deixou um morto e um ferido na manhã desta terça-feira (23).
“Daniel amava a aviação. Eu dizia: filho, cuidado quando dirigir o carro para não causar acidente. Ele dizia: ‘pai, se eu tiver que morrer, vai ser no ar’. Era muito cuidadoso. Era formado nos Estados Unidos e veio trabalhar aqui. Tinha muitas horas de voo, era muito experiente. Realmente, não sei o que aconteceu”, contou.
O comandante era casado e não tinha filhos. Ele era funcionário da Helisae, empresa responsável pela aeronave, há seis anos. Daniel tirou a licença de voo comercial de helicóptero nos Estados Unidos. Ela foi validada no Brasil em 2011. O piloto tinha mais de 1.300 horas de voo.
Bastante abalado, Geraldo acredita que o irmão de Daniel pressentiu a tragédia. “O irmão dele, que mora nos Estados Unidos e estava cinco anos sem vir para cá, veio para passar 15 dias e resolveu passar seis meses. Do nada, acho que estava pressentindo alguma coisa. Ele não dormiu ontem à noite. Precisou tomar remédio para dormir”, completou.