A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, informou que está processando Ciro Gomes, o ex-governador do Ceará.
A declaração ocorreu em julho, quando ele participava de uma transmissão feita pelo jornalista Guga Noblat.
Damares repudiou o ocorrido e também criticou o jornalista Guga Noblat.
“O jornalista (Guga Noblat) brinca com a triste história que envolve o estupro e a tentativa de suicídio de uma menina. E ele sabe o quanto isto ainda me causa dor e sofrimento. O outro, um político desequilibrado que sonhou em ser presidente Brasil, ataca minha honra (e não é a primeira vez). Ah! avisem aí ao misógino do nordeste que a gente se vê nas audiências nos tribunais”, escreveu.
Na época, ele chamou a ministra ‘bandida’ e ‘nazifascista’.
“Essa bandida dessa Damares, que eu sei bem o que estou dizendo, é uma bandida nazifascista. É uma bandida. Sabe essa nazistinha [Sara Winter] que financia esse acampamento 300 [do Brasil], tudo uma coisa copiada dos neonazistas da Ucrânia? Onde ela serviu, vou ficar aqui numa expressão mais cavalheiresca, por módicos tostões ucranianos? Essa menininha era assessora da Damares. O cara que veio insuflar as milícias aqui, que deram um tiro no peito do meu irmão, era funcionário da Damares. Aquele outro que bateu numa enfermeira, na frente do Palácio [do Planalto] também funcionário fantasma da Damares”, falou Ciro Gomes.
E disse ainda:
“Ou seja, a Damares é uma bandida que está se prestando a esse serviço, para os filhos bandidos e a quadrilha do Bolsonaro, para pagar o ativismo nazifascista. Estou dizendo. As pessoas acham, às vezes, que sou muito duro, mas a gente tem que se precatar. É uma bandida perigosa”, complementou o ex-ministro dos governos de Itamar Franco e Lula.