Kayleigh McEnany, a nova secretária de imprensa da Casa Branca, além de ser uma defensora feroz do presidente americano Donald Trump, ela também é defensora do amor ao país e o mais importante de tudo, seu relacionamento com Jesus Cristo. Segundo McEnany, embora ela tenha um trabalho significativo com um título de prestígio, para entender melhor seu caminho para a Casa Branca, ela precisou entender sua visão geral da vida.
“Acredito que Deus me colocou neste lugar para um propósito e por uma razão, como Ele faz com toda e qualquer vida”, disse McEnany em entrevista à CBN News. “Estamos todos aqui por uma razão.”
Diariamente, o objetivo da nova secretária é apresentar, explicar e defender as decisões e políticas do Presidente mais poderoso do mundo. Sua preparação mostra como ela está ‘virando a mesa”, em meio aos ataques de uma mídia hostil e desafiando as narrativas de suas histórias e fake news.
Trabalho difícil com a ajuda de Deus
Com apenas 32 anos, McEnany é uma das mais jovens a ocupar esse cargo. Com pós-graduação em Direito da Harvard, ela parece calma e fria atrás do lendário pódio da Casa Branca. Ela conta à CBN News que era uma história diferente antes de sua primeira entrevista coletiva.
“Eu estava em pânico logo antes”, revela McEnany. Isso a levou a um momento de oração improvisada. “Eu estava extremamente nervosa e sentindo muita ansiedade. Liguei para minha mãe e, no viva-voz, minha família e todos nós oramos juntos … e de repente, respirei fundo e, depois dessas orações, segui em frente. Senti tanta força, entrei e conversei com o Presidente, e depois sai e fiz o trabalho que só poderia ser feito se Deus estivesse lá, me ajudando no caminho.”
Mentora sábia
McEnany recebeu ajuda da ex-secretária de imprensa Sarah Sanders.
“Sarah é uma mentora sábia”, disse McEnany à CBN News. “De fato, naquele dia em que eu estava tão nervosa antes da primeira entrevista coletiva, foram os textos dela que me ajudaram bastante naquele momento, porque ela me enviou um devocional de ‘Chamado de Jesus'”.
Criada em uma igreja Batista do Sul e frequentando uma escola católica para meninas da Flórida, o chamado de Jesus sempre esteve próximo. Quando adolescente, Kayleigh caminhou pelo corredor de sua igreja e foi à frente da congregação para entregar sua vida a Jesus Cristo. Então, aos 20 anos, aconteceu algo que aprofundou ainda mais sua fé.
“Eu estava passando por um momento difícil em Nova York e estava frequentando uma grande igreja em Nova York”, explica ela. “Lembro-me de me sentir muito sozinha. Foi quando comecei minha jovem vida profissional e me lembro de receber uma ligação. Nunca atendo números que não conheço, mas atendi naquele dia e disseram: ‘ei, aqui é a igreja Journey Church. Sentimos que precisamos orar por você agora, o que poderíamos orar por você? Foi em um momento específico em que eu precisava ouvir de Cristo, e senti que Ele se comunicou comigo através da minha igreja. E foi nesse momento que acho que minha fé se tornou ainda mais real.”
Vencer a adversidade
A fé em Cristo ajudou Kayleigh a lidar com as adversidades, especialmente quando descobriu que sua mãe e outras mulheres de sua família possuíam um gene que torna muito provável o câncer de mama. Ela foi testada na faculdade e depois recebeu um telefonema. “Era perto da véspera de Natal, e eu estava chorando porque recebi uma ligação do médico dizendo que eu tinha essa mutação genética. Eu não sabia o que fazer com a notícia”.
Durante os anos seguinte, Kayleigh considerou a prevenção sob a forma de uma mastectomia dupla, mas queria esperar até que ela pudesse passar pela cirurgia ao lado de sua futura alma gêmea, Sean Gilmartin, com quem ela se casou em 2017. Um ano após os votos de casamento, ela tomou a iniciativa preventiva.
“Fiz uma mastectomia poupadora de mamilo e eles removeram o tecido mamário”, disse McEnany disse à CBN News. “Hoje posso dizer que nunca vou ter câncer de mama. Minhas chances são de 0,001% por causa dessa escolha”.
Para marcar a ocasião, ela usou meias com estampas de limões, reforçando a mensagem de que, “quando a vida lhe der limões, faça limonada”.
Desde então, ela trabalha no “ramo de limonadas”. Ela se juntou à CNN como uma voz conservadora – uma minoria em uma mídia de viés progressista – mas mantendo-se firme; tornou-se uma das principais autoridades do Partido Republicano no Comitê Nacional Republicano e foi a principal porta-voz da campanha de reeleição de Trump em 2020.
Mas o momento mais doce de sua vida veio com o nascimento de sua filha. Blake, nascida no final de 2019, às vezes acompanhava a mãe na trilha da campanha e até fez aparições dentro da Casa Branca.
Família e carreira
Por enquanto, o marido Sean desempenha o papel de ficar em casa como pai na Flórida, e sua família, que mora nas proximidades, entra em cena, enquanto McEnany lida com seu trabalho estressante diário. “É um equilíbrio”, disse ela, admitindo que é um sacrifício difícil de todos os lados. “Mas eu sei que, no final das contas, se eu der a Blake a mesma educação de fé e relacionamento com Jesus Cristo que meus pais me deram, ela será uma mulher de fé irrefreável no que quer que ela decida fazer.”
Blake terá um bom modelo nessa frente. McEnany sempre tem tempo para buscar a Deus. Ela conduziu estudos bíblicos semanais, durante a campanha de Trump. “Nós oramos e lemos a Palavra”, disse McEnany. “Isso deu um pouco de entusiasmo em nossos passos, porque esses dias são exigentes, desafiadores, demorados na política, seja você um democrata ou republicano, essa é a natureza do trabalho relâmpago, de muita energia e alegria em nossos dias.”
Hoje em dia, esse trabalho nem sempre é tão alegre quando ela olha para a sala de reuniões. Quando questionada se uma mulher cristã conservadora forte, que apoia Donald Trump, pode encurralar a mídia no muro, ela responde diretamente: “Acho que está certo. As pessoas são atacadas por sua fé, não apenas eu, mas homens e mulheres cristãos em todo o país. É lamentável, mas acho que encontramos uma voz real no Presidente Trump, que defende a liberdade religiosa, é a favor da vida e nos deu essa ousadia. Foi na Faculdade de Direito da Harvard, quando me senti atacada como conservadora e como cristã que percebi que era aquele megafone e esse tipo de ousadia que precisávamos, e esse tipo de lutador(a) que precisamos para representar a comunidade cristã.”
“Minha missão na vida é que, quando eu morrer, Ele me olhará e dirá: ‘Serva boa e fiel’. Se eu posso encerrar minha vida dessa maneira, não importa o que as pessoas digam no caminho para lá”, disse McEnany.
Com informações, CBN News.