Nesta quinta-feira (27), a revista Veja teve acesso a um processo judicial de 500 páginas sobre a separação de Bolsonaro com a ex-mulher Ana Cristina Siqueira Valle.
Além da ilegalidade do ato (assunto que analisaremos numa próxima matéria), algo asqueroso chamou a atenção de quem acessou as redes sociais dos subscritores da matéria jornalística.
O Conexão Política fez uma análise nas mídias sociais dos jornalistas responsáveis pela matéria e constatou através das publicações que eles são afetos à esquerda, inclusive com curtidas em páginas relacionadas ao Foro de São Paulo e ao movimento terrorista dos Black Bloc’s.
Ao consultarmos o perfil do jornalista Nonato Viegas, um dos autores da matéria, verificamos que ele não só votou em Lula e Dilma, como também manifestou abertamente seu apoio aos líderes petistas.
Em outra publicação, Nonato afirmou que foi graças ao PT que o brasileiro pôde voltar a ter poder de consumo.
“Graças ao Lula e Dilma, tô há horas no mercado. O povo todo agora pode comprar no Carrefour. Mais: encher o carrinho. Mesmo esperando, voto 13”.
Em consulta ao sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), obtivemos uma certidão de filiação partidária do jornalista, onde se verifica que o mesmo é filiado ao PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) desde maio de 2011.
O Conexão Política também apurou sobre o jornalista Thiago Bronzatto – outro subscritor da referida matéria – e descobriu que ele seria o repórter que entrevistaria Adélio Bispo, autor do atentado contra Bolsonaro.
Informações do repórter Marcelo Auler dão conta que Thiago Bronzatto chegou a ser enviado para Campo Grande (MS), local onde Adélio encontra-se preso, mas não realizou a entrevista em razão da falta de uma autorização administrativa do presídio federal.
Quanto ao jornalista Hugo Marques, verifica-se que o mesmo possui posts em seu Facebook onde compartilha notícias e postagens do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira).
Imagem: Facebook
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Obviamente não dá pra cobrar isenção de jornalistas que possuem ideologia diametralmente oposta ao presidenciável do PSL.
Carta revela estrutura midiática brasileira apodrecida pelo esquerdismo
O blog Reaçonaria publicou uma carta de um leitor que, até o momento, preferiu ficar no anonimato. Na carta, ele descreve sua experiência como funcionário da imprensa e como ela está apodrecida pelo esquerdismo. Abaixo, publicamos na íntegra:
Sou jornalista há 17 anos, com passagens por Bandeirantes, Record, Folha de S.Paulo e outros grandes veículos de mídia. Ou melhor, era. Há poucos meses, surgiu uma oportunidade ótima e joguei tudo para o alto sem pensar duas vezes. Sim, a mudança também foi motivada por um salário melhor e pela estabilidade, já que a profissão é MUITO instável e os cortes nas redações, constantes. Mas o principal motivo é que eu vi por dentro o tamanho da podridão no jornalismo no Brasil. A imprensa está doente. Condenada à irrelevância e ao descrédito em pouquíssimo tempo. E as causas mortis serão um misto de esquerdismo, desonestidade intelectual, ideologização barata, educação ruim, preguiça e burrice, tudo junto e misturado.
O jornalismo brasileiro atualmente é um lixo em qualquer segmento: econômico, esportivo, internacional, cultural, o que você escolher. E sempre pelas mesmas razões. Em primeiro lugar, hoje os repórteres não sabem escrever. Sério. Eu, que já fui editor, tive o desprazer de ver profissionais formados soltarem um EXCESSÃO num texto. Eles também não leem nada, afinal o São Google tá aí pra isso (contém ironia). Cultura geral? Esquece. Já ouvi gente perguntar “Quem é esse cara?” quando falei de Nelson Gonçalves, Alice Cooper, Ulysses Guimarães…
Mas o pior não é isso. Nem a preguiça que os novos jornalistas sentem quando você pede a eles para sair ir à rua e fazer uma reportagem, com texto e apuração completa, em vez de chupinhar tudo da internet ou escrever aquelas desgraças tipo “fulano lacrou e gerou memes nas redes”. O problema é mesmo a doutrinação ideológica. É fato: 99% dos jornalistas são da esquerda PT/PSOL, aquele tipinho tosco que defende Nicolás Maduro, acha que house golpe no Brasil e chama Dilma Rousseff de mãe.
E eles escancaram a militância sem medo de levar puxão de orelhas dos chefes, sempre tão esquerdistas quanto os repórteres. Seja ilustrando reportagens com fotos esquisitas de políticos que disputam eleições com petistas (quem nunca viu aquela do José Serra atirando, só para citar um exemplo?), ou escrevendo matérias do tipo “internautas se revoltam” com o que alguma personalidade não alinhada à esquerda escreveu nas redes sociais, a intenção é uma só: atingir o “inimigo” e posar de militante entre os amigos na mesa do boteco.
Para mostrar que não é exagero, vou narrar só três dos muitos casos vividos nas redações em que trabalhei. São todos 100% reais. Eu não teria porque mentir, afinal não trabalho mais na área. E este é um nome fake, então não vou chatear meus amigos que são citados (Sim, sou amigo de algumas dessas pessoas. Acho que elas são ingênuas, ou que não têm orientação para saber o que é ética e compromisso com a verdade. Há muita gente legal, divertida, de bom coração, prestativa… Mas que não faz jornalismo decente e é politicamente iludida).
1 – Dia 1º de janeiro de 2002. Dia de posse de Lula. Lembro até hoje: a redação inteira de um jornal famoso onde fui repórter (inclusive jornalistas de esporte, de celebridades…) parou de trabalhar para ver a cerimônia. O clima era de emoção. Alguns chegaram a ponto de tacar o f*** e foram trabalhar de roupa vermelha e broche do PT. Mas o ponto máximo foi a transmissão da faixa e o Hino Nacional. Teve gente que chorou SEM MEDO DE SER FELIZ, enquanto outros bateram palmas, assoviaram e gritaram BRASIIIILLLLLLLLLLLLL!!!!.
2 – Neste mesmo local, um amigo meu que era jornalista de política foi à minha mesa para conversar. Motivo? Ele fez uma série de reportagens sobre corrupção do PT em uma cidade da Grande São Paulo. A primeira delas foi publicada. As outras, não. Ordens da direção do jornal, que estava nas mãos de um figura hoje bem famoso na imprensa petista, amiguinho de ideologia de Paulo Henrique Amorim, Luís Nassif e afins. Uma ou duas semanas depois, SUR-PRE-SA: anúncio de página inteira desta prefeitura em um dos espaços publicitários mais caros do jornal. Que tal? Para piorar: o meu camarada não ficou nem chateado. .
3 – Esta foi recente: na época do impeachment da Dilma, o pau comeu num daqueles protestos da esquerda. No portal de internet onde eu trabalhava, fizeram uma reportagem denunciando que estudantes foram agredidos pela polícia, naquele tom de “denúncia” que a gente conhece. Quem foi um dos militantes que disseram ter apanhado da PM? Um REPÓRTER do portal. E ele foi ENTREVISTADO. Usaram um nome diferente do que ele assinava as matérias no site e fizeram uma foto dele DE COSTAS. Deu pra entender? Vou repetir: o repórter do portal foi entrevistado como um militante de esquerda (e ele é mesmo!), e para disfarçar a parcialidade colocaram um nome diferente e uma imagem sem o rosto. É brincadeira?
Poderia citar muitos outros exemplos, que estão se tornando mais e mais frequentes nos últimos tempos. Parece que a cada dia a situação fica pior. No jornalismo, todo mundo sabe que 100% de imparcialidade não existe, mas os novos profissionais nem tentam buscar o equilíbrio. “Nós estamos do lado certo, pronto e acabou. E quem discordar é direita radical, racista, homofóbico, blablablá”. É só acompanhar o que repórteres como os da GloboNews, ou da ESPN, escrevem no Twitter. E depois ler e ver as matérias delas. Está tudo ali, na cara.
Todo mundo aqui sabe como o pessoal de esquerda é autoritário, né? Agora imagina esta “filosofia” em um ambiente de trabalho. É óbvio que quem deseja ver o Lula na cadeia ou tira sarro do Partido do Socialismo e Liberdade (risos) no mínimo não tem AQUELA SIMPATIA da maioria dos chefes. Culpa de: a) as faculdades de jornalismo, que como todas de humanas, são um centro de lavagem cerebral pró-esquerdismo; b) a profissão hoje é coisa para rico. As faculdades são caríssimas e quem não fez colegial em Nova York ou fala três idiomas tem raras chances, principalmente com as poucas vagas disponíveis no mercado. O resultado é uma geração de legítimos representantes da esquerda caviar dominando as redações e escrevendo sobre política com bottom “Fora Temer” na roupa (sim, isso eu também vi…).