Não é nenhuma novidade afirmar que estudar produz conhecimento, que a pesquisa impacta vidas com seus resultados; e a extensão de tudo isso é uma sociedade transversalizada por melhorias, baluarte da metamorfose sine qua non para os que almejam vencer com méritos, com honras, enobrecimento com cultura para ser um diferencial.
Mas, a realidade é outra! O conhecimento adquirido por meio de muito esforço está sendo ameaçado por um combustível chamado ideologia política da libertinagem. A combustão dessa nobre riqueza, que não se pode mensurar, tem produzido ódio entre as pessoas, desistência para seguir estudando nas universidades, transtornos mentais suicidas à destruição do sonho de muitas famílias.
Emitir qualquer opinião acerca dessa realidade é viver dias de torturas no mundo virtual. Afinal, é paradoxal compilar opressores se fazendo de oprimidos, segregadores de uma ordem que os jovens precisam seguir. E quem não entra nesse caminho está decretado ao fracasso humano da psique, pois essa é a voz uníssona de uma liberdade que aprisiona, que maltrata, mas retrata.
É a liberdade de expressão o alforje que abriga todo o aparato de arquétipos e neologismos, tendo como alparcas a força da juventude. Energias dissipadas em movimentações deprimentes, ridicularizadoras da dimensão do ser humano; e o mais interessante são os oficiais que lutam pela garantia dos direitos humanos. Agora eu preciso entender qual o perfil de pessoa é deliberadamente defendida.
Salvem os jovens! Eles não podem continuar ardendo na fogueira da alienação perversa que mata a ciência, corrompe o conhecimento, destrói famílias e outorga a depressão silenciosa por palavras de ordem e salves para conduzir a rumos sem sentidos, dilacerados e sem perspectivas.
A universidade ainda é um celeiro que pode se encher de boa colheita, com grandes profissionais, cientistas, jovens ávidos pelos livros, pela aprendizagem, pelas respostas tão esperadas, pela certeza da felicidade, outrora tão sonhada, que jamais poderá ser esquecida; pois, é o fio condutor da esperança para um futuro melhor.
A combustão do conhecimento precisa chegar ao fim!
Ludimilla Oliveira. Mossoroense, é Professora da UFERSA, atua na área interdisciplinar, Doutora em Arquitetura e Urbanismo, pesquisadora, escritora, é sócio- correspondente da União Brasileira de Escritores UBE-RJ, pertence aos quadros da Associação de Escritores de Mossoró – ASCRIM, da Associação Litero-Artística de Mulheres Potiguares – ALAMP, é sócia efetiva, cadeira 148 do Instituto Histórico e Geográfico do RN, é imortal cadeira 37 da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró – ACJUS, é imortal cadeira 23 da Academia Mossoroense de Letras – AMOL.