A independência da Colômbia é celebrada no dia 20 de julho, completando 210 anos neste ano. O país possui recursos naturais significativos e sua cultura reflete a origem indígena indiana, espanhola e africana de seu povo. Mas ela também foi devastada por longos e violentos conflitos envolvendo grupos criminosos armados, cartéis de drogas e graves violações de direitos humanos, embora, desde 2002, o país tenha feito progresso significativo por meio da melhora da segurança.
O quarto maior país na América do Sul e uma das nações mais populosas do continente, a Colômbia tem reservas de petróleo substanciais e é uma grande produtora de ouro, prata, esmeraldas, platina e carvão. Também possui uma sociedade altamente estagnada em que famílias tradicionalmente ricas de descendência espanhola se beneficiam dessa riqueza em um grau muito maior do que a maioria da população miscigenada, garantindo um eleitorado à mercê de insurgentes de esquerda.
Qual país colonizou a Colômbia?
No início do século XVI, após as viagens de Cristóvão Colombo para a América, a Espanha começou a conquistar a região. A verdadeira conquista da Colômbia começou em 1525, quando Rodrigo de Bastidas, um conquistador castelhano, fundou Santa Marta, na costa norte. Em 1533, Pedro de Heredia fundou Cartagena, que se tornou uma das principais bases navais e marinha mercante do império espanhol. Bogotá foi fundada por Gonzalo Jiménez de Quesada, em 1538. Até o final de 1539, apenas uma das principais cidades coloniais do interior ainda não havia sido fundada, mas já estavam estabelecidos os centros de comunicação mais importantes ao longo das rotas que as conectavam. No meio do século, a conquista estava completa.
Os conquistadores espanhóis organizaram governos locais de acordo com os termos dos contratos com a Coroa. Porém, a coroa recuperou de forma rápida o poder concedido aos conquistadores a fim de formar suas próprias instituições de governo do império. De 1549 a 1740, a população ficou politicamente quieta. A Igreja Católica Romana desempenhou um papel importante, fornecendo a maioria dos serviços de assistência social e operando grande parte das escolas. A igreja era um instrumento eficaz da Coroa, uma vez que controlava grande parte das atividades.
Como foi a independência da Colômbia?
A invasão francesa na Espanha em 1808 causou uma explosão de lealdade ao rei e ao país e despertou uma grande preocupação por parte da igreja. A Colômbia se tornou independente da Espanha depois de um longo período de dificuldade entre 1810 e 1819.
A revolta em Bogotá, ocorrida em 20 de julho de 1810, celebra o Dia da Independência na Colômbia, embora os novos governos tenham jurado lealdade a Fernando VII e não tenham começado a declarar independência até 1811. O ato de independência de Santa Fé foi assinado em 1810 e, depois disso, se seguiram seis batalhas na guerra pela independência. A mais famosa foi a Batalha de Boyacá, ocorrida em 7 de agosto de 1819, e vencida pelas forças revolucionárias sob comando de Simón Bolívar. A República da Grã-Colômbia foi formada, composta dos atuais territórios de Colômbia, Equador, Panamá e Venezuela.
Perseguição aos cristãos na Colômbia
No geral, a conversão para o cristianismo causa oposição, às vezes violenta, de alguns líderes tribais, familiares e parentes. Os cristãos não podem usar símbolos religiosos ou correm risco de ameaça, assédio, tortura física, aprisionamento, isolamento e exílio. Os convertidos também são vistos como “inimigos naturais” de grupos criminosos. Além disso, como parte do crescimento da intolerância da sociedade quanto à religião, aqueles que são reconhecidos como cristãos ou revelam pontos de vista em público baseados na fé tendem a ser criticados, insultados e enfrentam bullying. Essa situação encoraja a autocensura, fazendo com que muitos cristãos não compartilhem a fé e a vivam em segredo.
Qualquer prática diferente dos costumes tribais tradicionais é proibida bem como o uso do espaço público para realizá-la. Consequentemente, famílias cristãs e convertidos enfrentam dificuldades quando se trata de batismos, casamentos cristãos e enterros.
Também é comum que convertidos ao cristianismo sejam monitorados, ameaçados, pressionados, excluídos das atividades da comunidade, punidos por meio de casamento forçado (especialmente para mulheres) e proibidos de fazer negócio com outros membros da comunidade. Em áreas de atuação de redes criminosas, como os grupos detêm poder e autoridade, monitoram e perseguem cristãos, além de sequestrarem qualquer um que represente ameaça a eles.
Com informações, Portas Abertas.