Algumas coisas na vida possuem alta durabilidade, rompem as barreiras do tempo e conseguem superar desafios circunstanciais. O que quer que seja, que tenha por objetivo ser de longa duração, será resultado de processos bem planejados — não importando se sua finalidade é boa ou ruim. Aliás, no Brasil, parece que o que tem predominado é a alta durabilidade de “coisas ruins” — que promovem a falsa sensação de que “as coisas são assim mesmo e não tem jeito”! . A frase popular “o que é bom dura pouco” representa bem tudo isso — levando o brasileiro a acreditar que não adianta lutar por mudanças, pois nenhum sacrifício compensaria a pouca durabilidade.
O Brasil foi afundado em processos de corrupção dos quais parecia jamais ter capacidade de sair, principalmente, por que as grandes mídias buscavam a maquiagem perfeita, fazendo parecer que “coisas ruins fossem boas” — criando uma espécie película protetora de empresas e governos corruptos. Por anos vimos que essas grandes mídias foram as únicas portadoras da verdade anunciada. Parecia ser impossível sustentar qualquer argumento contrário ao que noticiavam. Entretanto, uma onda poderosa veio para quebrar esse paradigma midiático. Nos últimos anos, algumas “mídias independentes”, que são aquelas que não se entregam a noticiar o que os apoiadores publicitários gostariam de ouvir, resolveram invadir o espaço midiático utilizando simplesmente as redes sociais, em busca de noticiar os fatos como realmente eles aconteceram, sem espelhar interesses próprios, apoiando a publicação da notícia verdadeira e combatendo as “fakes news” produzidas pelas grandes mídias.
Diante disso, as “potências midiáticas” brasileiras passam por um desesperador processo de transformação obrigatório, pois não esperavam que as “mídias independentes” viessem a se transformar numa espécie “pedra no caminho”. De modo veloz, as notícias publicadas pelas mídias independentes, alcançam milhões de pessoas ávidas por informações sérias, verdadeiras e honestas. Isso tem gerado uma curva gráfica de crescente desinteresse pelas notícias produzidas pelas “grandes mídias”. Como as mídias independentes buscam aproximar a notícia verdadeira dos seus leitores, cresce mais e mais esse setor, deixando as poderosas mídias brasileiras num contexto sem saber como lidar. Por outro lado, cresce o número de interessados no combate as notícias “Fake News”, especialmente por representar expressiva população de leitores. Por exemplo, a revista Época publicou no dia 31/01/2019 uma matéria envolvendo a Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, informando que ela retirou irregularmente a “menina Lulu Kamayurá” da sua tribo, no Xingu. Tudo isso passaria como verdade plena e inquestionável se não houvesse a intervenção da “mídia independente”, que foi atrás da notícia e descobriu que as informações publicadas não passaram de “fakeNews”. Na mesma semana veio a VERDADEIRA NOTÍCIA, desmentindo a Revista Época. A mídia independente Renova Mídia trouxe o outro lado da realidade do caso, onde o site UOL fez contato com a própria “menina Lulu”, hoje com 20 anos, que contradiz a Revista Época.
A pergunta que fica é: por que a Revista Época não buscou entrevistar a própria “menina Lulu”? É evidente que está chegando o fim de uma “ÉPOCA”! O fim da Época da politicagem, da corrupção, da mentira midiática… para dar início a nova era — ao novo tempo daqueles que buscam a verdade como modo de alcançar a credibilidade duradoura, a partir dos fatos.