O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que é relator do inquérito que apura suposta interferência política de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, deu 72 horas para que a Secretaria-Geral da Presidência encaminhe ao Supremo a cópia da gravação da reunião em que o presidente teria pressionado abertamente o ex-ministro Sergio Moro.
“As autoridades destinatárias de tais ofícios deverão preservar a integridade do conteúdo da referida gravação ambiental (com sinais de áudio e vídeo), em ordem a impedir que os elementos nela contidos possam ser alterados, modificados ou até mesmos suprimidos, eis que constitui material probatório”, escreveu Mello no despacho.
Moro citou em seu depoimento que a cobrança de Bolsonaro ocorreu durante reunião com ministros do governo no dia 22 de abril.