Na madrugada desta terça-feira (4), o jogador de futebol Luan, do Corinthians, foi vítima de agressão em um motel na região da Barra Funda, em São Paulo (SP). Acompanhado por alguns amigos e várias mulheres, o meia-atacante foi surpreendido no local por membros da Gaviões da Fiel, a principal torcida organizada do clube.
Durante o incidente, Luan teria sofrido uma gravata e agressões na região das costelas, sendo retirado à força do motel, mas os ferimentos não foram graves. Em meio à confusão, houve cobranças para que o jogador rescindisse imediatamente o contrato com o clube paulista, devido ao seu desempenho considerado ruim.
Nas últimas semanas, Luan não tem participado dos treinos com o restante da equipe e não tem sido relacionado para as partidas, mesmo recebendo um dos salários mais altos do elenco. Ele foi contratado em 2020 por R$ 28,9 milhões.
O delegado Cesar Saad, chefe da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), informou que solicitou as imagens das câmeras de segurança do motel para investigar o incidente. O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, pediu auxílio às autoridades policiais para a apuração do caso e responsabilização dos envolvidos.
“Fui procurado pelo presidente Duilio e estou averiguando o caso. O Corinthians não conseguiu falar com o jogador nem o representante dele, mas já colocou o departamento jurídico em alerta para tratar desse tema”, declarou o delegado ao portal GE.
“Depois de mais um repugnante caso de violência, o Corinthians lamenta o atual momento de intolerância que domina o futebol brasileiro. Nada justifica a agressão covarde sofrida pelo atleta”, afirmou, em nota, o Corinthians.