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Muitos dizem que cobrando os devedores o déficit da previdência sumiria, mas a resposta é não. Precisamos cobrar novas reformas. Se só cobrassem, sem reforma, o rombo só aguentaria mais 3 anos. Não adiantaria!
A reforma previdenciária é essencial para diminuir as desigualdades. Hoje quem se aposenta aos 65 anos são os mais pobres, que carregam a previdência nas costas. Os funcionários públicos são os únicos que contam com o privilégio de se aposentar, em média, aos 55 anos.
Outro detalhe é que segundo o IBGE o número de adultos, futuros idosos, aumenta a cada dia. Enquanto o número de pessoas que nascem só diminui. No futuro, a conta não vai fechar e a previdência, consequentemente, vai quebrar.
Segundo o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, a previdência representa 55% dos gastos primários do governo federal, se não houver reforma, em 2026 representará 80% dos gastos. E educação, e saúde, e segurança? Precisamos reformar para garantir o futuro!
O Congresso já aprovou a reforma trabalhista, a reforma do Ensino Médio, o Teto dos Gastos públicos e a Lei das Estatais. Agora precisamos de mais duas reformas, a tributária e a previdenciária. O Brasil quer avançar. O tempo é de reformas!
*Foto da Esplanada dos Ministérios, pelas lentes de Matheus Leone.