Muitos dizem que a renovação política é o essencial na busca pela mudança. Mas o fato é que 47% dos deputados federais eleitos em 2014 são de primeiro mandato. Ou seja, quase metade da Câmara foi renovada na eleição passada. E mesmo com essa tal “renovação”, a crise moral ainda abala as torres do Congresso Nacional.
Não adianta eleger nomes novos com os mesmos pensamentos retrógrados que afundaram o Brasil em uma de suas maiores crises éticas. Segundo o site “Congresso em Foco”, herdeiros políticos ocupam metade das cadeiras da Câmara. No Rio de Janeiro, o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB) representa o clã do ex-todo-poderoso Sérgio Cabral, e a deputada licenciada Clarisse Garotinho (PRB) o clã do ex-presidenciável Anthony Garotinho.
Em 2018 precisamos dizer não às ideias ultrapassadas que, na prática, nunca funcionaram em nenhum lugar do mundo. Precisamos eleger políticos que pensam nas próximas gerações, e não nas próximas eleições. Os candidatos que defendem o combate à miséria com a aplicação de políticas populistas geram mais e mais miséria. A coisa pública foi destruída pela incompetência de nossos governantes, precisamos dizer não a essas ideias.
Precisamos de uma política eficiente, menos burocrática. Vivemos em um país cartorial. A carga tributária brasileira é absurda, e a população pouco sente o retorno. O Estado não deve apontar um caminho, deve deixar todos eles livres, para que cada cidadão tenha o direito de escolha. É disso que o Brasil precisa. Só assim seremos livres de verdade!