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Nesta quarta-feira (17), Canadá tornou-se a primeira grande economia a legalizar o uso recreativo da maconha, com os objetivos de deter o mercado negro e seu uso entre os jovens.
De acordo com o jornal americano The New York Times, o momento foi, para muitos, semelhante ao fim da Lei Seca nos Estados Unidos na década de 1930.
Gillian Connelly, da Agência de Saúde Pública de Ottawa, disse à Agência France Presse:
“Há preocupações com a saúde […]. Mas a legalização está criando uma oportunidade para se discutir o consumo de cannnabis e, por exemplo, que os pais comecem uma conversa com seus filhos a respeito. Durante décadas, só dissemos: ‘não consumam’, mas isto não funcionou”
“Como médico e como pai, não estou de acordo com a legalização da cannabis recreativa”, disse Antonio Vigano, especialista em maconha medicinal.
O governo do país enviou uma mensagem a 14 milhões de famílias destacando advertências sanitárias e a necessidade de se manter a maconha longe de crianças e animais de estimação.
Além disso, o governo espera que com a redução do preço devido à legalização, os traficantes acabem ficando fora do negócio, reduzindo assim a criminalidade que envolve o tráfico.