O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, visitará o estado do Amazonas durante o período de chuvas para analisar a situação da BR-319. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) fará um estudo (que já seria o quinto) de viabilidade econômica.
O DNIT levou 10 anos para concluir o estudo sobre a BR-319. As cidades de Humaitá, Lábrea, Manicoré, Careiro, Manaquiri, Autazes e Careiro da Várzea dependem da rodovia para transporte comercial, e estima-se que cada cidade deixa de arrecadar cerca de 50 milhões de reais ao ano.
A OAB-AM cedeu espaço para debate sobre a construção da BR-319, estiveram presentes: MPF, MPE, DNIT e IBAMA. Representantes do Meio Ambiente (sem órgão) disseram que a BR-319 trás um impacto ambiental direito à 4 tribos indígenas.
Entre 2017 e 2018 o DNIT liberou mais de 110 milhões de reais para a recuperação da rodovia. Carlos Eduardo é o atual superintendente substituto do DNIT, e afirma que o DNIT tem dinheiro para a manutenção da estrada, mas a estrada de Manicoré está sob tutela do governo federal.
O Ibama trabalha para garantir que a rodovia seja ‘trafegável’. Foi criada uma secretaria no Ibama para a licenciatura da BR-319. Luizete Maia do Ibama-AM trabalha no núcleo de licenciamento ambiental, licenciamentos de convenção e manutenção da Br-319 está sob sua competência.
O Vice-prefeito de Manicoré queixou-se pelo fato da rodovia estar no 3° ano sem manutenção, a mesma dá acesso ao seu município. O vice-prefeito afirmou que um barco cobra 2 reais por melancia, quem levam 3 dias de Manicoré para Manaus com o risco de estragar o produto. Por estrada levariam 4 horas de viagem e custaria apenas 200 litros de diesel para carregar 1 tonelada de melancia.
A previsão para que a BR-319 seja pavimentada é para depois de 2021.
Entrevistei Rafael Leite do Ministério Público Federal, confira: