O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a implantação do voto impresso no Brasil.
O chefe do Executivo questionou a regularidade das eleições feitas com urnas eletrônicas no Brasil, assegurando a população fica na dúvida ao exercer o voto.
Segundo ele, “falta no Brasil” uma maneira de auditar os votos.
“No meu tempo tinha o papel. Podia fraudar na contagem do papel, mas se pedia recontagem… agora, não. Acabou, acabou. Alguns falam: por que está reclamando, se foi eleito pela urna eletrônica?”.
E completou:
“Eu entendo que só fui eleito pela urna eletrônica porque tive muito voto, senão não teria chegado”, disse Bolsonaro.
Na semana passada, o presidente defendeu de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, de autoria da deputada federal Bia Kicis.
O texto, que exige a impressão das cédulas para o voto nas eleições e a realização de referendos e plebiscitos, precisa ser analisado pelo parlamento, de acordo com o presidente.
Um dos pontos defendidos pela PEC é o depósito das cédulas de votação em urnas ‘indevassáveis’, que atuaria de modo automático e sem qualquer contato manual, para facilitar a realização de auditorias.
Ela já passou pela Câmara de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, mas ainda depende do parecer do plenário.